quarta-feira, abril 04, 2012

Participe da Semana de Gestão e Políticas Culturais em Goiânia de 23 a 27 de abril



Por Alê Barreto*
alebarreto@gmail.com



Queridos leitores, seguidores do blog, parceiros e amigos. Tenho uma notícia muito especial para comunicar.

Minha formação como produtor cultural independente possui vários ingredientes. Três deles são muito importantes. Um deles são os trabalhos que faço pelo Brasil, viagens que ampliam o meu olhar para as diferentes culturas que formam o que chamamos de cultura brasileira. Outro ingrediente são as referências, ou seja, pessoas, experiências, projetos, instituições e empresas com as quais estabeleço diálogo constante e busco estar sempre próximo. O terceiro ingrediente são os encontros educativos.

Abril será um mês que ocorrerá um eclipse destes três ingredientes. Vou trabalhar em Goiás, um estado que possui uma grande diversidade cultural, com pessoas e instituições que trabalham sério na promoção da cultura e com vários profissionais que são referências na minha formação. E será uma ação educativa.

Amigos, vou participar da Semana de Gestão e Políticas Culturais em Goiânia, uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás) e o Observatório do Itaú Cultural, que acontecerá de 23 a 27 de abril. Com carga horária de 40 horas, a Semana terá palestras e aulas sobre temas contemporâneos e importantes para o exercício da gestão, como Patrimônio Cultural, Cultura e Desenvolvimento, Economia da Cultura e outros.

São 150 vagas e a inscrição vai do dia 4 a 17 de abril, por meio do envio da ficha de inscrição para o email semanagestaocultural@gmail.com. A preferência das vagas é para gestores públicos municipais e Pontos de Cultura. A inscrição poderá ser encerrada antes caso as vagas sejam totalmente preenchidas. A Semana é gratuita.

Vou ministrar no dia 25 de abril, das 14h às 18h, a aula "Produção, Administração ou Gestão Cultural? Reflexões sobre desafios e oportunidades na cena da produção cultural contemporânea brasileira". A proposta deste encontro é visualizar o novo cenário da organização da cultura no Brasil, o crescimento da produção de conteúdo voltado a pesquisa e a prática da produção cultural, os desafios existentes na carreira de produtor cultural e as perspectivas para os próximos anos.

Conheça abaixo toda a programação na íntegra:



23/04 – Segunda-feira


8h às 12h
Política e Gestão Culturais: desafios contemporâneos
Noção e abrangência das políticas culturais. Panorama das políticas culturais, em especial, no Brasil contemporâneo. Desafios atuais das políticas culturais.

Professor: Antonio Albino Canelas Rubim
Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisador do CNPq e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT). Docente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PÓS-CULTURA).  Foi Diretor da Faculdade de Comunicação; Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS); Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia e Diretor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC). Atualmente é Secretário Estadual de Cultura da Bahia.

14h às 18h
Em fase de confirmação. Divulgação em breve.

24/04 – Terça-feira

8h às 12h
'Transformações no mercado cultural a partir das apropriações tecnológicas: novos desafios na formulação e implementação de políticas públicas'
A disciplina se destina a discutir os processos através dos quais se desenvolvem experiências e práticas para a produção de cultura a partir da apropriação criativa de tecnologias de comunicação, com ênfase na possibilidade de, a partir de deste debate, capacitar os agentes a propor políticas públicas que permitam a ampliação e a democratização das possibilidades de expressão. A disciplina também abordará a inconsistência de dados no campo da produção cultural formal e informal.

Professora: Oona Castro
Diretora executiva do Instituto Sociocultural Overmundo. Foi gestora do projeto Open Business Models - América Latina no Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro e co-autora do livre Tecnobrega: o Pará reinventando o negócio da música.
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, trabalhou no Governo Eletrônico e na Secretaria de Gestão Pública da Prefeitura do Município de São Paulo, bem como nos departamentos de comunicação do Conselho Britânico e do Visit Britain. É integrante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.

14h às 18h
Trabalhar com a diversidade cultural: experiências e desafios
A diversidade cultural vista como memória e patrimônio a ser protegido, nos convida a transformá-la em recurso alternativo para o desenvolvimento. A relação entre a preservação e a promoção de nossa diversidade criativa.

Professor: José Márcio Pinto de Moura Barros
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). É professor do Programa de Pós Graduação em Comunicação da PUC Minas, além de integrar o corpo docente do Curso de Ciências Sociais e Comunicação Social da PUC Minas. Coordena o Observatório da Diversidade Cultural e a Diretoria de Cultura da instituição. É professor licenciado da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais, coordenador pedagógico dos cursos de especialização em Gestão Cultural na Universidade de Cuiabá e de Ensino e Pesquisa no campo da Arte, Cultura e Educação na Escola Guignard/UEMG. Atua na área da Antropologia Urbana, com ênfase nas temáticas da identidade cultural, política cultural, cidade e cultura, gestão cultural, diversidade cultural, comunicação e cultura. É autor dentre outros trabalhos, dos livros Comunicação e Cultura nas avenidas de contorno, publicado pela Editora PUC Minas e Diversidade Cultural da proteção à promoção, publicado pela Editora Autêntica.

25/04 – Quarta-feira

8h às 12h
Indústrias criativas e o ambiente digital: modelos de negócio, direitos autorais e políticas públicas na economia do conhecimento
As indústrias criativas no contexto da economia do conhecimento: panorama e políticas públicas em articulação com os desafios do ambiente digital. Economia criativa: novos modelos de negócio e canais de distribuição e disseminação para as cadeias produtivas da cultura. Panorama sobre direitos autorais e modelos alternativos de licenciamento de obras, como o Creative Commons.

Professora: Paula Martini
Pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV RJ, onde coordena o projeto Estrombo - Novos Modelos de Negócio e Canais de Distribuição para a Indústria da Música (FGV, SEBRAE, BID e Facebook) e colabora com os projetos Creative Commons e Cultura Livre. Sócia-diretora da Martinica Digital, empresa de comunicação digital que desenvolve estratégias nas áreas de cultura e responsabilidade social, focada em novos modelos de negócio e mobilização
                                   
14h às 18h
Produção, Administração ou Gestão Cultural? Reflexões sobre desafios e oportunidades na cena da produção cultural contemporânea brasileira.  
A proposta deste encontro é visualizar o novo cenário da organização da cultura no Brasil, o crescimento da produção de conteúdo voltado a pesquisa e a prática da produção cultural, os desafios existentes na carreira de produtor cultural e as perspectivas para os próximos anos.

Professor: Alexandre Barreto
“Alê Barreto” é formado em Administração com ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Criou em 2006 o blog “Produtor Cultural Independente” e lançou em 2007 no portal colaborativo Overmundo o livro “Aprenda a Organizar um Show”. Mora no Rio de Janeiro desde 2008, ministra palestras, oficinas e cursos sobre produção cultural e é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

Suas competências profissionais vêm sendo construídas através da experiência de vida com artistas independentes, shows nacionais e internacionais, festivais, grupos culturais, espetáculos de teatro, projetos sociais e gestão de carreiras artísticas.

Em 2012 está atuando como um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ).
http://www.produtorindependente.com/


26/04 – Quinta-feira

8h às 12h
Patrimônio cultural em suas múltiplas dimensões
Nesta aula de quatro horas, a intenção é abordar as diversas dimensões do patrimônio cultural em seus conceitos e práticas. O processo de constituição do campo do patrimônio no Brasil, a atuação das diversas instituições, o patrimônio em suas escalas, do local àquele que é considerado da humanidade. Será dada especial atenção à noção de paisagem cultural, assim como aos ganhos e impasses do patrimônio imaterial ou intangível.

Professora: Silvana Rubino
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas  (2002). Atualmente é professora do Departamento de História da UNICAMP e, também, no curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Realizou estágio pós-doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris. Tem experiência nas áreas de Antropologia Urbana, História Intelectual e História da Arquitetura Moderna. É uma das fundadoras do Comitê Brasileiro do Patrimônio Industrial. É pesquisadora do projeto temático “Saberes eruditos e técnicos na configuração e reconfiguração do espaço urbano do estado de São Paulo, séculos XIX e XX”, projeto que reúne a UNICAMP, a Puc-Campinas, a Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Bauru e a Scuola Studi Avanzati de Veneza. Atualmente pesquisa as transformações no espaço doméstico no século XX.

14h às 18h
Economia solidária da cultura: conceito e experiências
Esta atividade propõe uma reflexão sobre economia solidária da cultura a partir de práticas de empreendimentos culturais organizados com base no trabalho associado e na autogestão. O conceito de economia solidária da cultura será trabalhado em diálogo com experiências de produção, circulação, comercialização e fruição de bens e serviços culturais articulados em rede. Tendo como pano de fundo a relação entre cultura e desenvolvimento, temos a preocupação de situar o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural no conjunto de suas dimensões econômica, simbólica, cidadã e da gestão pública. Para tanto, serão abordadas iniciativas específicas de fomento à produção colaborativa na cultura, como os pontos de cultura e programas de formação de redes em economia solidária. Esta atividade também identificará possíveis interfaces entre as ações de economia solidária da cultura e a política de economia criativa concebida pelo governo federal.

Professora: Luana Viluttis
Educadora e socióloga, doutoranda do Pos-Cultura/UFBA, trabalha com formação e pesquisa nas áreas de cultura, economia solidária e políticas públicas. Sua pesquisa de doutorado é voltada à organização social da produção cultural de pontos de cultura que trabalham com economia solidária.


27/04 – Sexta-feira

8h às 12h
Economia criativa
O  curso buscará discutir os principais marcos conceituais da Economia Criativa no mundo, inserindo essa discussão dentro de uma perspectiva histórica, dando ênfase às mudanças na sociedade que trazem a tona a criatividade como vetor de desenvolvimento econômico e social. O curso abordará a questão do desenvolvimento local e das cidades criativas, oportunidades de negócios nas cadeias produtivas criativas e os novos modelos de negócio que emergem dentro deste contexto. Por fim, o curso abordará as principais políticas públicas para o setor atualmente discutidas no âmbito governamental.

Professora: Juliana Nolasco
Coordenadora do Núcleo de Cultura e Educação do Instituto Asas. Cursa mestrado em Administração Pública e Governos na Fundação Getúlio Vargas. Trabalhou como Coordenadora Geral de Economia da Cultura e Estudos Culturais do Ministério da Cultura e como coordenadora de Estudos da Cultura Digital do Centro de Referência da Música Brasileira, no auditório Ibirapuera. Formada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, foi assessora da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, chefiada pelo ministro Roberto Mangabeira Unger.

 14h às 18h

Territórios criativos e governanças culturais
Nos últimos poucos anos, uma série de fatores têm levantado interesse crescente pelas cidades. A maioria do mundo já vive em espaços urbanos; o número de megacidades não pára de crescer; a economia criativa instaura novas dinâmicas em cidades cujo desenho ainda é industrial; os problemas, como transporte público e poluição, parecem só se agravar. Mas as cidades não são problemas, são soluções. Como podemos transformar as cidades, com base na criatividade de seus habitantes? Como podemos estimular a formação de ambientes urbanos mais propícios à criatividade e à inovação? O que caracteriza uma cidade criativa? Essas e outras questões serão vistas neste bloco, mesclando conceitos emergentes e um tour por diversas cidades do mundo.

Professora: Ana Carla Fonseca Reis
Bacharel em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV); economista, mestre em Administração e doutora em Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Carla é fundadora da empresa Garimpo de Soluções - Economia, Cultura e Desenvolvimento; consultora especial em economia criativa para a ONU; consultora e conferencista internacional em cinco línguas e 22 países; curadora de conferências nacionais e internacionais; membro da Associação Internacional de Economia da Cultura (ACEI); professora da FGV/SP e da UCAM/RJ; e autora de vasta bibliografia, incluindo os livros Marketing Cultural e Financiamento da Cultura e Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável - O caleidoscópio da Cultura (Prêmio Jabuti 2007) e a concepção e coordenação do livro digital trilíngue Economia Criativa como Estratégia de Desenvolvimento, co-edição Garimpo de Soluções e Itaú Cultural




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Alê Barreto é formado em Administração com Ênfase em Marketing pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Suas competências profissionais vem sendo construídas através de sua experiência de vida com artistas independentes, shows nacionais (Acústico MTV Bandas Gaúchas), shows internacionais ("Avril Lavigne", "Steel Pulse"), festivais ("Claro que é Rock", "IBest Rock", "Live n´ Louder"), grupos culturais (Nós do Morro), espetáculos de teatro ("Os Dois Cavalheiros de Verona""Machado a 3x4" e "Missa dos Quilombos"), projetos sociais ("Sistematização de Experiências de prevenção à violência contra jovens de espaços populares", "Rebelião Cultural" e "Nós do Morro 20 Anos") e gestão de carreiras artísticas (foi empresário da banda banda Pata de Elefante em 2007 e um dos produtores executivos do disco "Um olho no fósforo, outro na fagulha", um dos melhores discos de 2008, segundo a revista Rolling Stone Brasil).

Desde de 2010 é aluno do Programa de Estudos Culturais e Sociais da Universidade Cândido Mendes, onde cursa a pós-graduação MBA em Gestão Cultural.

Em 2012 está atuando como um dos articuladores do projeto "Redes e Agentes Culturais das Favelas Cariocas", do Observatório de Favelas em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ). A iniciativa que tem o patrocínio da Petrobras vai formar 100 jovens, de 15 a 29 anos, em produção cultural e pesquisa social em cinco favelas do Rio (Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Manguinhos e Rocinha).

É professor convidado da Especialização em Music Business, curso pioneiro que está começando na Universidade do Vale do Rio dos Sinos e que visa preparar os participantes para pensar a nova constituição do setor fonográfico e entender ambientes de mercado através dos processos de consumo.

Escreve com frequência no blog Produtor Cultural Independente, canal de disseminação de informações (saiba mais), é autor do livro "Aprenda a Organizar um Show", colunista da revista Fazer e Vender Cultura e possui diversos textos recomendados na página de cultura e entretenimento do SEBRAE e em trabalhos de graduação e pós-graduação.


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Alê Barreto é cliente do Itaú.

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